Um dia...
Ao abrires a cama sentirás um frio estranho.
Um vazio muito maior que o meu tamanho
E nada sobrará a não ser passado...
Um dia...
Talvez o computador te diga o quanto perdeste
Só porque no tempo de correr te vendeste
E nada sobrará na plenitude da tua memória...
Um dia...
Ficaremos calados com tanto para contar do que nos aconteceu.
Quem sabe reconheças esta morte que ainda não morreu
E no que sobrar, mesmo pouco, me perguntes porque não estou aqui.
Dir-te-ei, pela milésima vez, de novo,
Parti.
1 comentário:
Tu partes, mas voltas sempre.
Abraço-te
ps: Não acho este lay-out do blogue prático.
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