Traz-me o mar
Deixa-o um pouquinho nas minhas mãos
Enrolando a minha pele na sua frescura
Percorrendo os meus lábios em alga brilhante
Banhando os suspiros da minha ânsia
Na eternidade desse instante
Traz-me o mar
Dança na minha memória como peixe livre
Sossega-me as tempestades
(Não sou areal)
Grita-me os cansaços na corrente da minha respiração
Na eternidade de uma canção
Traz-me o mar, Margarida,
De repente,
Talvez lá te encontre para me receber
De cada vez que te choro
De cada vez que te espero
Morro de repente por tanto te ter!
1 comentário:
Como sempre, poema muito belo, profundo.
Beijinhos,
Ailie
Enviar um comentário