4 de setembro de 2018

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Salta sobre as flores e sorri
Afinal, bailarina,
Estás aqui e nem sempre os rios refletem o teu sorriso
Por isso, no mais fundo e cruel momento preciso
Choro-te e amparo-te como se o mar todo me fosse canto
Como se viver em dor e pranto
Pudesse, qual poço cheio de vitalidade,
Lavar-te em mim para toda a eternidade
Salta sobre as flores e sorri,
Afinal, bailarina,
És o meu mestre de simples e serenos abraços
Sempre no vigilante grito de desespero e cansacos
Há uma ternura tão grande que se tatua nas mãos
Altos castelos em orgulhos cavaleiros dos teus irmãos
Que me cobrem de vida, de viagens e da mágica vontade
De larvar-te em mim para toda a eternidade

Salta sobre as flores e sorri,
Afinal, bailarina,
A minha pele cola-se ao vento e às memórias
Que me transportam nas asas das tuas histórias
Nos rabiscos dos teus sonhos penetrantes
Onde bebo a sede, como sempre como dantes
Sem me perder, nem em ruína nem em vaidade
Só te quero lavar em mim para toda a eternidade

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