7 de setembro de 2018

hÁsEmPrE

Há sempre uma escolha e uma espera
Um qualquer serpentear no pensamento
Quem sabe a vertigem repentina
Um balancear de trôpega menina
Que dança na lua e acorda no vento

Há sempre um passo que fica por dar
Nas praças onde a música se faz
Quem sabe uma emoção aprisionada
Um desejo à solta na esplanada
Onde o templo é presença, ausência e paz

Há sempre um voo de olhos vigilantes
Que a poesia encerra como quem se aninha
Quem sabe uma embriagada fonte
Desaguando de um lado e do outro da ponte
De uma paixão que um dia quis minha

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