30 de novembro de 2006

PeLe

Desta pele o momento de serDa nossa pele a vontadeDa tua pele o entardecerQue do tacto brota a verdade

Da pele dele, da pele delaSer o olho que vê a mão que agarraSaio de casa pela janelaViajo com botas e samarraMinha dor não tem aguarelaMeu poema é flor sem jarra

Da pele que se vê à pele que se senteVai o clique do desligarAqui talvez se sinta o que se menteMas sem nunca o amarrar


A propósito de outras palavras. Lindas! Em http://equivastus.blogspot.com/

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