1 de dezembro de 2006

PeRcA

Onde ficou o espaço para nós?
De que espuma é feita esta onda?
Parece-me rio, sem ser foz
Parece-me amor, mesmo que se esconda...


Onde ficou o verso, a ternura? A monte?
De que parte de mim esta fogueira?
Parece-me mar, sem ser horizonte
Parece-me eu, mesmo que não queira...

1 comentário:

Anónimo disse...

Onde ficou aquele abraço apertado?
De que sentido é feito este querer?
Parece-me silêncio sem ser calado...
Parece-me paixão , mesmo que não queira ver...


Já li "n" vezes os seus poemas "nas palavras que nos unem", mas cada vez que o faço, parece que estou a lê-los pela primeira vez... sinto que estão tão recheados de palavras "mágicas", que a cada leitura, se descobre mais um bocadinho do "mágico" que as escreve.


Bjinhos

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...