Pobre Homem que não sabe desenhar...
Que inventa as linhas dos outros à sua vontade...
Porque não pensas, simplesmente, em cantar
Em vez de te preocupares com a verdade?
Pobre Homem que não quer desenhar...
Que se distrai assim, julgando-se eterno...
Porque não pegas no lápis sem corar
E não inventas um outro inferno?
Pobre Homem que não pode desenhar...
Que inventa a vida de olhos fechados
Porque não desaguas sem nunca chegar
No espelho dos teus sonhos e dos teus fados?
Pobre Homem... desenha solto e não fales!
Que o silêncio é a sinfonia do olhar
Que tudo o que é azul e males
Se refaz nas linhas de cada desenhar...
Que inventa as linhas dos outros à sua vontade...
Porque não pensas, simplesmente, em cantar
Em vez de te preocupares com a verdade?
Pobre Homem que não quer desenhar...
Que se distrai assim, julgando-se eterno...
Porque não pegas no lápis sem corar
E não inventas um outro inferno?
Pobre Homem que não pode desenhar...
Que inventa a vida de olhos fechados
Porque não desaguas sem nunca chegar
No espelho dos teus sonhos e dos teus fados?
Pobre Homem... desenha solto e não fales!
Que o silêncio é a sinfonia do olhar
Que tudo o que é azul e males
Se refaz nas linhas de cada desenhar...
2 comentários:
White, benvindo... É um prazer ter-te por cá, pelo menos assim vamos acompanhando a tua veia de escritor.
Pobre do homem que escreve só para si e não partilha.
Feliz o Amigo que na sua imensa dor, escreve para a lamentar e canta para a chorar. Esse, descobre em cada olhar, em cada rosto, a verdade do que escreve.
Feliz do escritor e cantor que em nós ouve o eco de todo o seu sentimento e com a nossa voz adormece, escutando as palavras que em silêncio escreveu.
Jokas
bem vindo;)
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