22 de novembro de 2006

ViDa

Quando o sol nos aquece, logo pela manhã, e a luz nos vai acordando de mais uma noite passada à procura do segredo
Quando os carros da cidade se vão amontoando, com pressa… sem pressa, e nós vamos abrindo os olhos por entre cada vertigem do nosso medo
Quando a Grândola nos dá força, nos eleva os amores de sempre e de amanhã, na simples verdade de existir em desassossego
Quando se respira paisagem paisagem paisagem paisagem paisagem, no de cada verso que ficou por cantar, mesmo que seja o cruel vergar da impotência
Quando as sombras se confundem, as fotografias se pincelam por entre as memórias das novas descobertas…
Quando se diz “bom dia”, “cá estou novamente” ou “amo-te”, por entre as correntezas da pura água de lavar…
Quando existo em ti
Quando resisto…
Quando isto… quando aquilo…
Quando acontece tudo recomeça no ponto do renascer e é lindo ter-te, vida minha.
Nas palavras que nos unem!

2 comentários:

HNunes disse...

Quando de manhã abro o PC em busca da tuas palavras, para nelas encontrar a força para um novo dia.
Quando enquanto leio, consigo ver cada palavra descrita.
Quando depois lê-las, me vem a inspiração da resposta.
Quando penso que, em ti posso voar.
Tenho a certeza, que realmente, essas são as palavras que nos unem.
Gostei
Jokas

Anónimo disse...

belo!
de rocha em rocha chego aqui...
e neste mar quero ficar!!!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...