Pudesse eu ter cor seria vermelho
Pudesse eu ser flor seria espelho
Pudesse eu ser dor seria cinzeiro
Pudesse eu ser andor seria inteiro
Pudesse eu ser calor seria o sol
Pudesse eu ser amor seria lençol
Pudesse em ser tambor seria poeta
Pudesse eu ser turpor seria linha recta
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Pudesse eu não ser nada, bastava-me um olhar de madrugada: uma janela aberta à estrada!
Pudesse eu não ser nada, bastava-me um olhar de madrugada: uma janela aberta à estrada!
12 comentários:
Poder, até podemos, querer é que já não sei. :)
A janela está aberta, a estrada é vermelha....
Lindo.
Janela a Sul ou a Norte, mas de madrugada deve ser explendor...
Bjo.
O meu olhar de madrugada foi : uma janela aberta à poesia do Pedro !
Que belo início de dia !
As janelas abrem-se de par em par, ao calor do sol matinal. Pudesses? E não és porquê? A vida é de quem? :)
Bjs, boa semana!
uma miragem.
Podes, Pedro, em cada palavra que escreves.
"La nuit n'est jamais complète
Il y a toujours puisque je le dis
Puisque je l'affirme
Au bout du chagrin une fenêtre ouverte
Une fenêtre éclairée" (Paul Éluard)
Eu diria : au bout du doûte...
Enquanto a janela estiver aberta, podemos ser sempre alguém
Bjs Pedro
Uma janela aberta à estrada....e o verso que flutua nos (teus) vincos_________________________________________...
Um beijooo P., Boa semana
sê então vermelho. e sol. e poeta.
o mais difícil já tu tens. cor e luz. e palavras.
a janela aberta vem depois...
Mas uma janela aberta à estrada, é muito! É o desprendimento, a leveza. E a beleza. Das palavras. **
E não é que podes?!!!
Beijo se puder...
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