Pelas palavras de mim atravessa uma luz
Penetra-me pelo peito dentro devagar
Penetra-me pelo peito dentro devagar
Fragmentos de ti, de onda leve que seduz
Cada apeadeiro do meu despertar
.
Pelas palavras soltas de mim
Pelas palavras soltas de mim
Vagueia o desejo de nunca perder
A lembrança, a dor e mesmo o jasmim
De cada pétala que em ti se faz crescer
.
Pelas palavras perdidas, quem sabe mortas
Há o céu, a nascente e o eterno
Porque de cada vez que me abres as tuas portas
Sinto o Paraíso tatuando o amor no Inferno
.
Não me calarei, mesmo doente
Não me calarei, mesmo doente
No grito da vaga do mar do norte
Direi, mesmo chorando, ESTOU PRESENTE
Calar, não. Não quero essa sorte!
9 comentários:
Quando um amor tão grande brota de um coração, não há nunca nada nem ninguém que consiga calar esse grito que que tem de se espalhar. Calar, não! Antes morrer.
Respondo ao chamamento...
Mas às vezes resta a comunicação do silêncio, que corresponde ao primeiro axioma da metacomunicação!!!
Bjo carinhoso
... de cada pétala que em ti se fez crescer...
Calar, Nunca!
Gostei imenso de te ler! Impossível calar! Um beijo.
Quando sentimos, não devemos calar! O que fica por dizer, acaba por se tornar em mágoa.
Bjs!
Calar, uma paz recusada, é guerra que dão as palavras, sonhos e vida. Concordo. Também não quero essa sorte...
...presença em cada respirar e presença na falta dele...
Gostei de ler.
Em cada maré solta uma palavra. Calar não...
Beijo*
Como calar os gritos de dentro? Soltar as amarras liberta. A vida tem dor, mas tem amor também.
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