1 de novembro de 2007

iR

Reflexo. Na corrente de um rio solto nas margens.
Silêncio. Na transparência de todas as paragens...

5 comentários:

pin gente disse...

deixo-me ir
na corrente de um rio
não um rio qualquer
só naquelas águas
no rio de correntes calmas
de águas mansas e doces
tranparente nas margens
livre nas marés
no rio onde a tona me reflecte
com contornos soltos
ondulados, indefinidos
que me vê como sou
no rio em que o silêncio impera
para me ouvir a voz
profundo entre paragens
sem revoltas na foz

um abraço

luísa

tufa tau disse...

ir!
e porque não vir, pedro?

aproximar... chegar... permanecer... ficar...

em silêncio... com a imagem reflectida... a alma trasparente... o coração nas mãos... as emoções à flor da pele... o corpo aberto.. as palavras livres na corrente do teu rio... a outra margem...

estou reflectida na trasparência das tuas águas.
silencio-me na voz das tuas palavras.

não te vejo!
vejo-me a mim...

abraço

Maria disse...

Ficar....

Um beijo, Pedro

tchi disse...

«...Não, não vou por aí. Só vou por onde me levam meus próprios passos...»
Mas nem sempre é fácil saber e perceber por onde ir.

Maria P. disse...

Fica.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...