8 de janeiro de 2010

lÁpIdE

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Solto-me nos versos deste sangue quente
Um rio-eu em direcção a um leito mais-que-perfeito
Porque cada palavra é como se fosse um grito ausente
Que desagua no silêncio pobre e desfeito
Assim, poeta ou vagabundo, tanto faz
Sou a lápide que me sepultará um dia
Dizendo: "Este que aqui fica e jaz
É apenas mais um que conheceu as palavras e disso fez ventania!"
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5 comentários:

Maria disse...

É uma lápide bonita para ti. Mas não creio que a vás ter algum dia... porque os poetas não morrem, sab ias?

Beijo-te, em ventania!

zmsantos disse...

Mais que ventania eu diria furacão!
Concordo com a Maria.

Abraço.

Anónimo disse...

Mas o que é que se passa aqui?
parece mesmo que me queres ver enfurecida! ficas desde já a saber que quando fico furiosa um Tsunami á minha beira não vale nada :))

Vá lá abre o teu sorriso...

beijo Pedro

Som do Silêncio disse...

Beijo em ti, Pedro!

Loxodonta disse...

Os versos correm-te no sangue, no entanto, por mais vento que neles surja levando as palavras para longe, nunca serão um silêncio pobre enquanto tiveres quem as leia.
Bj

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...