Sei de cada ponto com que se escreve a história de magia.
O fogo de matar
E o fogo de desejar;
O labirinto de morder
E a embriaguez de ser;
A corrente de pedir
E a onda de sentir;
Sei que cada minuto que nos separa é uma eterna sangria...
Sei de cada vírgula com se que se escreve a palavra saudade.
O perfume de pintar
E o sorriso de voltar;
A janela de acontecer
E o manto de estender;
O leito de esperar
E o corpo de voltar;
Sei que cada minuto que nos separa é uma eterna tempestade...
Sei de ti, de mim, das pedras do caminho e das flores.
Acredita que sei mesmo! Do vento entre cada cantar.
Da fome entre cada silêncio, mesmo o mar...
Da certeza que escrever em nós é como respirar ou abraçar:
Fora de horas...
Umas vezes para dentro, outras para fora, mas sempre em amores!
5 comentários:
Pedro, que poema fantástico!
Beijo
Sei que cada minuto que separa quem se quer bem é sempre uma sangria, uma tempestade, mas também sei que quando se dá o encontro, ainda que fora de horas, acontece a explosão. Pairamos no ar sem saber como, de repente o resto do mundo fica distante de nós, a apenas a pele de cetim importa... o toque... o perfume... o olhar...
Um beijo, Pedro
Só consigo dizer ... há encontros fabulosos, deliciosos ... explosivos ! ;)
Beijos
Por acaso, gosto do que sinto quando bebo sangria...
Mas, por outro lado, por vezes não gosto do que sinto quanto tenho saudades...
Um beijo meu
Som
"perfume fora de horas"...
nunca tinha imaginado assim a magia de saber.
simplesmente delicioso.
um beijo
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