11 de fevereiro de 2010

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Sei da saudade colada no corpo
Do beijo na memória como um botão de flor
Do sorriso e da cor da pele quente
Do tempo que nunca passa
Da vontade louca de tudo voar
Sei de ti, de nós, a cada passo deste passar

Sei do desejo ardente em mim
Do abraço eterno, sempre em vento norte
De todos os versos pousados, cantados, sei lá!
Dos labirintos do impossível
Dos olhos, sempre no fundo do olhar
Sei de ti, de nós, a cada passo deste passar

5 comentários:

Maria disse...

Sei do teu olhar menino profundo flor coração
Do abraço quente apertado fogo paixão
Do vento do tempo do rio do norte do mar
Sei de ti a vontade de tanto caminhar
Dos poemas vagabundos dos versos e cantigas
Mas não sei de mim nem das noites perdidas

Sei do vermelho da vontade da flor em botão
Do beijo da pele do toque ardente da solidão
Dos passos percorridos dos passos por andar
Sei da cidade a adormecer e de ti a vaguear
Das palavras que nos unem e de tanto sofrer
Mas não sei de mim nem do poema a nascer

zmsantos disse...

Belos, os dois!
Beijos, aos dois!

Anónimo disse...

Sei do sono que não chega
Da saudade colada á pele
Dos sorrisos
Do abraço eterno
Sonhei.
Bom dia Pedro!

Som do Silêncio disse...

Também sei!

Beijo meu
Som

cristal disse...

Sim, sei da saudade colada no corpo e da vontade louca de tudo voar!

Belíssimo,Pedro!

Abraço Grande

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...