Resta-me este silêncio para te gritar
Um fogo que me queima de saudade em saudade
E me deixa perdido no meio deste esperar
E me tenta um novo poema rompido e sem idade
Porque este silêncio que me resta assim
É o que transforma as flores em jardim...
Resta-me este silêncio para te ter
Um sonho mais que vivido e sempre presente
Que me deixa morto ainda sem morrer
Que me tenta uma outra vida em ardor quente
Porque este silêncio é um nó que me abre até ti
E que em jardim, fica em vento, sempre por aí..
10 comentários:
Não preciso de te gritar. O silêncio do meu olhar diz-te tudo. Da saudade que te tenho e já não sentes. Do beijo que ficou por dar e que me queima. Do abraço que me envolve e me rasga. Do amor que fizemos, sem idade.
Não preciso de te ter. O silêncio da ausência diz-me tudo. Das tuas mãos no meu corpo e sei que não mentes. Do rio que corre entre nós e que teima. Da maré que ainda somos e que nos rasga. Do amor que fazemos, porque é verdade...
Beijo-te.
Só agora li o teu poema todo. Desculpa, mas voei e esqueci-me. Vou ficar em silêncio até ao próximo Encontro...
Um beijo.
os contrastes de certas palavras funcionam lindamente! parabéns!
vais gritar vais!
porque um dia destes vou-te pregar um susto:) um susto bom:)
a saudade queima.
gosto desse jardim. tem jarros?
bem vou.me calar. hoje parece que estou ligada á ficha.
desculpa a brincadeira mas não resisti...
o teu poema és tu em palavras.
beijinhos muitos
O vento, aqui como ali (EQ)...
Mas o silêncio, esse, é especial. Daqui.
Quando quiseres quebrá-lo, sabes que tens quem te ouça.
:-)
Beijos.
o eco do silencio :)
parabens pelo blog
eco
O sufoco da saudade...
E em silêncio lhe deixo um pouco de Ary dos Santos:
"...Esta palavra saudade
Sete letras de ternura
Sete letras de ansiedade
E outras tantas de aventura
Esta palavra saudade
A mais bela e a mais pura
Sete letras de verdade
E outras tantas, de loucura..."
Abraço GRANDE, Pedro
Mergulhar ou flutuar no silêncio que nos resta... sentir a cor das palavras não ditas, a ausência dos gestos guardados, o voo das borboletas feridas...
Partir ou calar...
Ficar ou gritar...
O meu abraço, grata por este momento.
Vamos reconstruindo a vida
em encontros e desencontros
encantos e desencantos
bebemos dos mares e dos rios
lágrimas
de sonhos e desejos
morremos a cada dia
em desencontros
de encontros desejados
renascemos
em sonhos
de encontros marcados
sempre me arrepio quando ouço os teus gritos
Beijo
...eu gosto de silêncios.
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