29 de maio de 2010


Qualquer silêncio. Vento ou maré
Fonte de mim na ternura de te ser
Corrente de nós no abraço de nos ter
Sempre como foi, sempre como é
Qualquer tempo. Espaço ou vazio
Tanto de nós, tanto de querer
Tanto de pele, ventre a arder
Como um mar, como um rio
Qualquer coisa de eterno. Beijo ou procura
Que da saudade forte sabe este ferver
Ou somente da paz de assim nos saber
Na pincelada mais deliciosa da ternura!

3 comentários:

M(im) disse...

TERNURA.... essa tinta de pincelada sempre perfeita, que só existe se se misturar pigmento de amor verdadeiro com lágrimas de alegria....
TERNURA...
Que terno este teu poema, Pedro!

Maria disse...

Qualquer grito. Punho no ar ou bandeira
Fonte de nós na certeza de saber
Que tendo-te assim, a vida inteira
Será sempre possível fazer acontecer.
Qualquer dia. No tempo ou no espaço
No rio de onde brota a água mais pura
Que tendo-te assim, neste abraço
Te sei poeta da dor, do amor e da ternura.

Beijo-te.

Anónimo disse...

qualquer silêncio... qualquer saudade. beijo ou procura, igualmente delicioso, como deliciosa são as cores com que pintas a ternura...
tenho saudades do teu riso.:)

abraço-te. como sempre.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...