Saberei eu de mim, tanto que me procuro?Perdido entre o mar de ti e o labirinto da noite que me chama...Cansado dos passos e dos versos no escuro.Nos silêncios que ainda não se deitaram na minha cama.Saberei eu de mim, tanto que me perco?Arrebatado nas horas infinitas e na embriaguez que inflama...Morto e sem tempo, livre neste cerco.Nos silêncios que ainda não se deitaram na minha cama.Saberei eu de mim, tanto que me escondo?Vagabundo fugitivo no seu próprio drama...Pergunto, pergunto e nunca mais me respondo.Porque os silêncios não se deitaram na minha cama.
4 comentários:
Saberei de mim?
Saberei dos cansaços?
Saberei dos silêncios?
Saberei da saudade?
Saberei dos passos?
Apenas sei que existe o Mar...
Apenas sei....destas palavrasquesemprenosunem!
BELÍSSIMO, Pedro
Abraço GRANDE
«Vagabundo fugitivo no seu próprio drama»
PODEROSA imagem.
Poderosas palavras, todas.
Como sempre.
Parabéns
Sem saber de ti caminhei toda a noite
Perdida de mim sem a noção do tempo
Andarilha vagabunda à chuva como açoite
Mas abro a minha cama para que se deite o vento
Sem saber de ti caminhei pelas escarpas
Ouvindo o mar como se fosse um lamento
De longe chegava-me um som de harpas
E abro a minha cama para que se deite o vento
Sem saber de ti regressei aos meus medos
Perdida dos abraços dos beijos e do tempo
Refaço-me teço-me escapo-me dos teus dedos
Porque abro a minha cama para que se deite o vento.
Beijo-te. Muito.
Pedro,
Belíssimo este teu poema!
visto-me de silêncios toda a hora...
para de mansinho não me fazer notada..
o que a Maria escreveu é divinal! Parabéns Maria :)
um abraço Pedro,
um sorriso a todos :)
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