28 de julho de 2010

LaDrÃo

É madrugada. O silêncio cobre-me no seu manto de ternura. E eu deixo-me embalar. Da minha boca as canções andam fugidias... Trago todo o sossego em mim, nesta inquietação que me vai roubando o vento e deixando a pele mais que seca. Conheço bem esta estrada que é uma fonte qualquer de qualquer coisa em nós... E um rio passará um dia no beiral da minha janela para me cumprimentar e dizer "Vês? Eu sempre disse que voltava." Era bom, não era? Mas esta madrugada em mim é de um silêncio pesado e triste. Deste que não nos sonha nem rouba sorrisos. Talvez o Sol nasça num abraço. Talvez um abraço me traga Sol. Que vagueio tempo demais pelas madrugadas...

2 comentários:

Maria disse...

Eu sei que um dia o rio passará à tua janela.
Como sei que o vento passando entre as árvores te está a dizer 'bom dia'...

Abraço-te.

Parapeito disse...

o Sol está lá...escondido nas nuvens...mas está ..
Eu deixo um abraço*

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...