Sou aroma de paixão, dança de feto.
Grito as lágrimas nos sorrisos fecundos. Onde o tempo dorme sem manto...
Sou a cor que me pinta a pele, que me grita o canto.
Aconchego a palavra que não existe. Onde o vazio é a foz de cada silêncio mais...
Por isso visto-me outra vez de saudade. Sempre que fico e tu te vais.
5 comentários:
Pouso o olhar sobre o teu manto. Feito de pautas que são o teu canto.
Danço com o vento que se fez feto. E a paixão surge no teu olhar inquieto.
És foz de um rio que corre cada vez mais. E eu não sei se ficas ou se vais...
Beijo de boa noite, Pedro.
Pouso o olhar no teu traço poema...e pergunto-me...onde pára a tua veia...
Fascinante amigo poeta...e amigo amigo!
Um abraço!
Porque a Saudade sufoca...
Há uma lágrima (in)contida
e um sorriso (es)forçado
e um grito...silenciado!
Obrigada pela partilha deste Manto BELÍSSIMO.
Abraço, Grande, GRANDE, Pedro
A saudade é uma estrada escura,
que não tem fim.
Percorro-a na solidão dos dias,
vazia de mim.
Um beijo, Pedro.
O vazio é a foz de toda a saudade. É o mar que acolhe de braços abertos todas as lágrimas que nascem do que já se não tem. Mesmo que depois não saiba onde as guardar.
Arrepias-me Pedro!
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