11 de julho de 2010

oMeUvAzIo


O meu vazio é tanto!
Talvez o reflexo dos teus olhos em mim. Na minha pele. Na minha voz. Em tudo o que existe.

Por isso, entre cada sopro deste manto

Me refaço feliz, por entre todas as viagens de quem ainda resiste.
O meu vazio é cheio!

Talvez o abraço dos teus poemas em mim. Na minha mão. Na minha dor. Em tudo o que se faz.

Por isso, entre cada janela aberta sem receio

Me refaço vezes sem conta, por entre os arrepios de estar em guerra e paz.

O meio vazio sabe a ti, e assim se brilha!

Talvez esta certeza dos teus passos em mim. Na minha saudade. Nos meus sonhos. Em tudo o que tem de ser infinito!

Por isso, entre o sabor de mim e o cheiro da tua ilha

Me refaço em nós, por entre o que em silêncio sabemos: o grito!

O meu vazio assim. Sem fim...

3 comentários:

Maria disse...

Chovo. Já sabes. Porque de vazios estou cheia tão cheia que às vezes rebento.
Sorrio. Pela tarde. Que de sorrisos e colos e cheiros engravido em cada momento.
Abraço-te. No final da noite. E o grito saiu silencioso e apenas o ouvimos nós. Como um lamento.
Os vazios são assim. Cheios, e sem fim.

Beijo-te.

tufa tau disse...

quem sabe o tempo torne os meus vazios, meio cheios.
quem sabe uma gota preencha a falta, na sua metade.
quem sabe um sopro o transborde no sonho.
quem sabe a dor alivie e no horizonte se aconchegue.
quem sabe...
quem sabe...
quem sabe...
quem sabe a saudade seja um sorriso farto e alegre.
quem sabe o meu abraço se aperte quando o silêncio resolver falar.


um beijo, pedro
(muito parabéns... touché)

cristal disse...

Vazio de Tanto...
Vazio sem Fim...

E vazia de palavras me sinto...

FABULOSAS (como sempre)as palavrasquenosunem ajudando a preencher o vazio!

Abraço GRANDE,Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...