Mastigo pedaço a pedaço a ausência e a saudade
E deste sabor, volto a cair, como se apenas fosse
Uma pena que se perde na tua eternidade...
Bebo-te o fel de um beijo mais, pelos caminhos secretos da viagem
Espero assim, pedaço a pedaço, o sorriso que da tua pele se deu
E deste leite fecundo me sirvo a embriaguês e a vertigem
Só porque da tua eternidade uma pena se perdeu...
4 comentários:
obrigado pelo seu comentário mas perdeu-se e não o pude publicar...
beijo da ci
afoguei todas as penas no mar quando rios carpideiros a ele se entregaram
imergi, soluço em soluço, lágrimas e sorrisos
tirei-lhes o ar silenciando eternamente fantasmas, memórias e saudades
e outro choro voltei a chorar, fosse ele alimento da alma
e outro sorriso voltei a esboçar, fosse ele pão que a minha boca oferece
afoguei todas as penas no mar
quando emergi, entrava a terra na sombra na lua, o meu peito cobriu-se de vestígios de penugem.
um abraço, pedro
Aguças-me o apetite com as tuas palavras...
Sabes que o silêncio em nós é doce e da saudade se alimenta o vento que te beija o rosto. Um dia e outro passam como se fosse um instante que sabemos estar perto com sabor a mar e a mosto.
Abraço-te. Forte.
Como eu gostava de saber dizer-me assim, como a Maria ou a Luísa, mas pareço feita de outra matéria, da qual não se fala porque ainda nem eu descobri de que sou feita como poderão os outros saber?
Silêncio é ausência de palavras. embora seja uma linguagem que eu domino bem. olhar de um silêncio é verdadeiro. isso basta-me para me entender.
beijo Pedro
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