22 de setembro de 2011

EsTeLaDo

Segreda-me o teu nome no mais fundo de mim
Faz de conta que existe mesmo um tempo forte
Depois, deixa-me voar num qualquer rio sem fim
Só para poder dizer que não sei da morte...

Canta-me o teu segredo no canteiro da minha vida
Como se fosse uma flor apenas, novamente a nascer
Depois, faz ecoar essa tua dor cansada e perdida
Que um dia cobriu todo o céu que havia por viver...

Rompe-me no peito as chagas vermelhas do amor
Que o meu amanhecer é um sorriso. Mesmo ao passado.
Por isso, na voz que se pinta na infinita cor
Há o eu, o tu, o nós que fica sempre deste lado!

4 comentários:

Maria disse...

Algumas palavras que tinha para ti não querem sair. Outras levou-as o vento por esses montes abaixo. É que me perdi na fotografia...

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

Parabéns por todos-os-poemas com que nos presenteias, é sempre um gosto 'passear' por aqui...

esta foto ´re soberba! lembrou-me as serranias berço do meu pai por onde andei nestas fárias
http://www.facebook.com/photo.php?fbid=1896416620901&set=a.1104003891078.2015265.1556167151&type=1&theater
beijinhos :)
mariam

mariam [Maria Martins] disse...

"é soberba"

OUTONO disse...

...num imenso olhar, escreveste um grito só teu!

Abraço!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...