9 de outubro de 2012

v0zTuA

Que do meu canto nasce a morte
Na saudade que ainda hoje chora
Teima em ficar, em não ir embora
Fica, sangra e demora
Nada que eu queira ou me conforte

Por isso a minha voz crua
Feita vento e poesia
Nem anuncia o dia
Terrível agonia
Desta voz ainda tua...

2 comentários:

Maria disse...

Que da tua voz nasça o canto
sempre que a aurora raiar
o teu respirar forte
dançando sempre com a morte
sem saber se em tal sorte
tens cais onde o barco aporte
em cada regresso do mar
e o futuro com a certeza de tanto...

OUTONO disse...

...só o mar...dirá da tua alma, em cada respirar carícia do seu viver.
Aí, encontrarás a voz que procuras.
Belo retrato poético. Abraço

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...