9 de dezembro de 2012

SiLêNcIoSdEnAtAl

Trago o teu nome na pele
Em lágrimas e saudades de cristal
Que me estilhaçam a alma
De cada vez que ouço os silêncios do Natal

Em frente à mesa, um xaile roto
Como que à espera do teu sábio dedal
Cheiros e cores nas gargalhadas infantis
Que me pintam os silêncios do Natal

Sei que não vens. A minha porta está aberta...
Neste tempo em que o frio aquece sem igual
Carregado das memórias e dos sonhos
Que se cantam nos silêncios do Natal

Sempre, mãe, no fogo dos meus passos
Rio de mim, sangue forte e brutal
O meu presente, no futuro que se constrói
Mesmo quando os silêncios, teimam ser Natal

2 comentários:

OUTONO disse...

..."carregado de memórias", como só tu sabes escrever!

Maria disse...

Carregada de ti das tuas palavras dos teus poemas dos teus abraços dos teus filhos das tuas memórias dos teus sorrisos dos teus sonhos dos teus passos das tuas estórias da tua princesa da outra princesa de todas as crianças incluindo a que tens dentro de ti e que de ti nunca saíra ainda que seja natal todos os dias.

Abraço-te, carregada de mim.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...