20 de julho de 2013

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O Vagabundo chegou à cidade outra vez. Olhava para as paredes dos prédios, para as ruas movimentadas... Ouvia os sons do dia a nascer. Dentro de si, apenas a paz embriagada do regresso. Procurava-a. Sabia que estaria sorridente no meio de qualquer multidão. A pouco e pouco sentiu a dança da Bailarina. Vinha do outro lado do jardim. Espreitou, ainda escondido. Lá estava ela. Delicadamente a chorar a saudade. Deixou então que os seus passos decidissem o rumo da sua vida. "Olá." Disse-lhe. A Bailarina levantou os olhos, como quem conta uma história de dor. E o rio inundou-o, afogando-o no seu próprio destino...

2 comentários:

Maria disse...

É bom voltar a ler-te em bailarina :)))))

Beijoca.

mar disse...

é tão lindo este bocadinho... de ternura...
bj
Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...