6 de agosto de 2014

VeM

Vem dar-me a mão no leito de mim
Canta-me o teu sorriso sem fim
E voa suave nos sonhos da alegria...
Vem pedir-me o beijo reclamado
Aquele perfume abençoado
Que ainda hoje me acorda o dia...

Vem dançar na praceta talvez
Abrigar-me de tanta pequenez
Para o meu sonho adormecer...
Vem falar-me ao ouvido de mansinho
Fazer da minha pele o teu ninho
Onde tudo teima em renascer...

Vem voar, viajar pela história do mundo
Navegando límpida no eterno mar profundo
No regresso das solidões soltas...
Vem, que assim te chamo em chama
Em poema que sofre, sangra e ama
De cada vez que vais, sem saber se voltas...

1 comentário:

Maria disse...

Inquietação. E mais inquietação.
Queria deixar-te um poema, mas fiquei inquieta e já chega...

Onde está a tranquilidade de há uns dias?

Abraço-te.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...