6 de abril de 2015

aRuìNa

A ruína é uma casa bonita
Bem arrumadinha e com as janelas abertas
A ruína é o cheiro a podre
Que sai das palavras certas...

A ruína é um cesto de fruta
Colorido, vistoso que abre o apetite
A ruína é o passo dado
Numa solidão sem convite...

A ruína é o sorriso sincero
No leito aconchegado da magia
A ruína é o que se faz
Na luta do dia-a-dia...

A ruína sou eu, aqui parado
Como se a morte fosse assim...
A ruína é o grito no peito
Que, na vertigem, me devolverá o fim.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...