A ruína é uma casa bonita
Bem arrumadinha e com as janelas abertas
A ruína é o cheiro a podre
Que sai das palavras certas...
A ruína é um cesto de fruta
Colorido, vistoso que abre o apetite
A ruína é o passo dado
Numa solidão sem convite...
A ruína é o sorriso sincero
No leito aconchegado da magia
A ruína é o que se faz
Na luta do dia-a-dia...
A ruína sou eu, aqui parado
Como se a morte fosse assim...
A ruína é o grito no peito
Que, na vertigem, me devolverá o fim.
1 comentário:
Que mau!!!!!
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