Foi nas margens da amargura
Que encontrei o teu fado
Um enorme grito abençoado
Feito da tua alma mais pura
Foto de Mário Almeida
Sinto-te nesse sorriso que dura
Na corrente do teu cantar
E de novo te vejo passar
Nas margens da (tua) amargura
Quando por vezes já cansado
Por dentro do que não se vê
Se procura então o que se lê
Encontro (assim) o teu fado
Deixo-me então desse lado
Como quem adormece por fim
De um anor que há em mim
Um enorme grito abençoado
É por isso, amiga de tanta candura
Que te chamo para a eternidade
No teu desejo de vida e verdade
Feito da tua alma mais pura
1 comentário:
O meu amigo é maravilhoso. Que lindo Pedro!
Já estou a ver-me a canta-lo ;) ;)
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