Da lápide solitária que se estende no horizonte
Do sossego inquieto em silêncios perturbados
Venha a água, maior sémen do monte
Venha a tempestade.
Do romper da queimada antiga
Do cheiro nauseabundo e velho
Venha a paz, em peregrinação amiga
Venha a tempestade.
Da viagem cega, às voltas de regresso
Do tambor alvo no coração duro
Venha a mesa, em eterno recomeço
Venha a tempestade.
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