5 de fevereiro de 2007

PrIsÃo

Quando pára de chover no teu peito?
Nesse olhar que todos os dias nos chama,
Nesse silêncio que corta sempre a direito
A dor de quem se quis só porque se ama?



Quando pára de chover no teu abrigo?
Nesse calor desfeito à memória,
Nesse palpitar entre o prémio e o castigo
de tudo ser a tua única história?

12 comentários:

Polly Jean disse...

Todos chovemos um pouco. Em aguaceiro. trovoada ou de mansinho.
Todos chovemos um pouco.

Maria disse...

Quando páras de me perturbar com o que escreves?
(adorei a fotografia)

hfm disse...

Unem-se na beleza as palavras.

Maria P. disse...

Utopia.

Teresa Durães disse...

gostei bastante!!

Maria Carvalho disse...

Gostei. Não pode parar de chover...Obrigada pelas palavras no eco. Beijos.

Mina disse...

Quando sentimos, choramos. Daí pode advir uma tempestade ou a bonança... e tudo pára :)
Bjs!

sotavento disse...

Sim, quando?!... :)

maria josé quintela disse...

talvez quando chegar a primavera e os pássaros poisem nos teus olhos...

Anónimo disse...

OXALÁ OS PÁSSAROS NÃO POISEM NOS SEUS OLHOS! POIS PODEM CEGÁ-LO E... DEPOIS, FICÁVAMOS SEM ESTA BELA GALERIA.

BOA NOITE.

Suspiros disse...

Se a história dela passar a ser a vossa história, ainda sentirás assim?

veritas disse...

A dor de quem se quis só porque se ama... sim, o amor é desprendimento total de materialidade, apenas o sentir, o toque , uma mão, uma lágrima o alimenta, o revigora...

Bjs.

oTeMp0

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