6 de setembro de 2007

rEnTeAoChÃo


Rente ao chão, junto aos teus passos
Nascerá um rio de corrente sem fim
Que inundará os teus cansaços
E talvez desague, em mim...
.
Um rio feito de ti, de cada fruto da tua história
Um rio de cor, de janela aberta, enfim
Onde poderás repousar os pés e a memória
Para de novo seres tu, assim...
.
No vento levante, juzante, contemplas-te em espelho
No horizonte do teu reflexo ardente
Talvez um dia, demasiadamente velho
Para renasceres com luz à minha frente

11 comentários:

pin gente disse...

estas palavras são através dos outros? belas palavras que te inspiram... e que nos unem.

Som do Silêncio disse...

Vou reflectir sobre o que li...rente ao chão.

Beijo Silencioso

Teresa Durães disse...

e chega? receber talvez um rio revoltoso em memórias enquanto o lento lento regresso não vem.

Maria disse...

Reflecte-me, este rio, aqui....
... porque de novo és tu, assim...

Um beijo, Pedro

Maria disse...

Volto para te dizer que a fotografia é fantástica....

Paula Raposo disse...

Este reflectir está excelente!

Anónimo disse...

O rio corre para quê... para quem... por onde? Onde ficou a nascente que o fez brotar? Quem chora um rio que secou... quem procura o leito por onde ele andou? O rio secou...só.

isabel disse...

dava-me jeito agora. um rio. onde desaguar o meu cansaço.

beijos pedro

Maria P. disse...

Lindo, assim...

Jasmim disse...

Poema bonito e a imagem também.
Gostei do seu blog
jasmimdomeuquintal.blogspo.com

Anónimo disse...

Pedro, amei as tuas palavras

Um beijinho

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...