Fosse eu viagem e talvez deixasse correr este rio em sossego. Pirataria todas as sílabas dos poetas só para nunca voltar a sentir o vazio. Fosse eu pintor e cada pincelada traria o calor do teu abraço. Hoje, só. Assim. Na crueldade da página em branco e do silêncio. Deste ardor que se sente por entre toda a gente. Assim, hoje. Porque o mundo se vai matando por entre o tremer dos desejos. Porque os Homens se vão suicidando por entre os gumes dos seus próprios dedos. Porque incrivelmente os beijos navegam soltos nas ondas das memórias. Hoje, só, assim. Até que um dia volte a ser viagem e me queiras finalmente reencontrar...
3 comentários:
Viagem belíssima...
Beijinho*
Lindo! Belo!
Mas eu prefiro os gaivotos às gaivotas... Coisas de velha que já prefere netos.. :)))
Um beijo argênteo, Pedro
tão bonito... fantástica a frase "Porque incrivelmente os beijos navegam soltos nas ondas das memórias"......................muita nostalgia...
um sorriso :)
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