Calam-se os versos por dentro do pensamento. As memórias devoram-se na faísca do futuro. Em silêncio. Apenas. Em cada grito exaltante que do interior da montanha se evapora na explosão dos olhares. Rasgando todos os minutos em que sem palavras todos os vocábulos do Universo se tornam vulgares. E mais nada acontece. Porque tudo o que se dá é demasiado...
13 comentários:
não consigo calar o pensamento nem devorar memórias.
o primeiro não pára e as segundas não passam na garganta.
mesmo em silêncio... não!
e tudo acontece... sem acontecer.
porque o que recebo me parece cada vez menos...
um beijo, pedro
Em silênco li.. e em silêncio saio... quando se dá demasiado, perde-se demasiado também!
Beijinho e sorrisO*
... e damos tanto.
...mas por tanto que damos, também não recebemos? E não quero dizer que seja em troca...
Talvez seja tempo de nos despojarmos de tudo..Dar demasiado, pode segnificar que, se ficarmos vazios, nos preencheremos com coisas novas...
É uma questão de experimentar e partir para a descoberta...
...faço-o permanentemente, quase inconscientemente, como respirar...
interpretar este seu "olhar" não me parece nada fácil!
apenas direi que não se devem renegar os momentos do passado (maus/bons), pegamos antes neles, como bússola norteando o futuro... a quantidade/qualidade do dar/receber, depende, de e a quem...
boa semana
um sorriso :)
Dar...
é um gesto... sentimento.... é ilimitado...
inesplicavel
bj das nuvens
Belíssimo, como sempre!
E já agora Pedro, dar nunca é demasiado, sobretudo para quem como o Pedro nos mima com dádivas destas.
Um beijo e uma boa semana.
muitas vezes demasiado pouco.
Bjo e boa semana
Achas?
Não Pedro...não é...
Beijo
e às vezes
às vezes nunca
nunca suficiente
...
... pouco?
Eu prefiro dar. A si dou-lhe um beijo e um abraço.
Sem dúvida. Subscrevo as tuas palavras. Beijos.
De tanto sentir se ama cada pedaço dado e entregue até ao futuro, ao instante seguinte.
Beijinhos.
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