10 de junho de 2008

n0iTe

Recorda-me o teu rosto em pequenas parcelas de uma viagem eterna. A tua voz no meu peito, sacudindo na memória as entranhas das palavras que não morrem. O bater na rocha. Em tempestades de gritos pela solidão fora. Em permutas entre mim e cada pedaço que sou. No encalço de um horizonte sem janelas. Onde tudo permanece. Tece. Enaltece. Se esquece só porque regressa. Mesmo que ninguém o peça. Rasgando a minha liberdade...

7 comentários:

scaramouche disse...

:)

parabéns.
abraço,
scaramouche.

Iveta disse...

viagem permanente,
permanencia infinda,
liberdade concedida,
liberdade perdida,
solidao!

Som do Silêncio disse...

Recorda-me o teu rosto.
A tua voz no meu peito.

Beijo Pedro

pin gente disse...

quando a noite se apodera do dia as memórias vão-se?
acordam
quando se apaga a luz deixa de se ver?
existe o toque
a falta de luz traz o silêncio?
há palavras iluminadas
as palavras morrem?
podem matar

Maria P. disse...

Ou madrugar na noite...

Beijinho*

as velas ardem ate ao fim disse...

A luz!

um bjo

mariam [Maria Martins] disse...

noite: sonhos... nostalgias... Só

lindo!

resto de boa semana
um sorriso :)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...