Sodade di mar
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Enquanto cantaresNa rouquidão de uma ondaHei-de ter-te sempre, entre maresComo uma sementeira ou uma mondaDeixarei que me penetres à vontadeNos olhares de me perderHei-de saber-te em mim, tempestadeLago ou apenas vontade de ter verEnquanto for eu poeta à soltaAmante da respiraçãoSerás meu, em cada maré revoltaOu em cada nova canção
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(A caminho da serra, a saudade do mar...)
11 comentários:
Sodade di mar, e como eu te percebo...
... talvez da serra consigas ver o mar, o outro, o meu... e procura um beijo numa onda mais revolta...
Bom fim-de-semana, Pedro
Tão bonito. Ás vezes tenho de ler os teus poemas mais do que uma vez, porque não são fáceis e eu resisti anos à poesia. Este é tão simples, tão entendível à primeira leitura. Gostei muito!
este seu sentir, com cheirinho a morna... uma maravilha!
bom fim-de-semana
um abraço outonal
um mimo
e um sorriso :)
mariam
"Nos olhares de me perder Hei-de saber-te em mim"
Lindo, lindo, lindo!
obrigado Pedro
um abraço dos nossos
Lindíssima Sódadi...
Que não tendo o mar por perto, bate aquela sódadi sim...
Obrigada Pedro
Um bom domingo e Aquele Abraço :)
Por vezes, tantas vezes, a maioria da vezes, a saudade chega quando nos afastamos...
Mas há saudades suportáveis , aquelas que sabemos que têm um tempo, que no regresso da serra, o mar continua lá, para nós..
Abreijos
Um pouco de serra também faz bem Pedro, por aqui o mar entra quase pela porta dentro com S.Jorge ali a olhar para mim.Um beijinho para si e família.
ps: As flores são mais precisamente da entrada da minha casa aqui em S.Roque do Pico
Olhando bem - o mar está lá - ou em ti - sempre presente. Como as tuas palavras o dizem.
Beijinhos, Pedro
Invasão completa de abandono confiante
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bjo doce
a transbordar
inquietos afectos
entre um mar e uma serra
eternos
presentes/ausentes
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um beijo
Eu tenho sempre saudades do mar, porque é nele que lavo a minha alma.
Literalmente.
Beijinhos
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