Nem sempre as ondas devolvem as lágrimas...
Mas mesmo assim as praias são mantos de dor, de poetas e de navegantes da solidão.
Mesmo na rouca fúria com que te abraça
No reflexo de ti e do teu tempo
Haverá uma janela aberta para poderes descansar.
Por isso, no teu corpo quente e macio,
Por isso, no teu corpo quente e macio,
Não te canses do choro. Ele é o regresso mais fundo do que afinal nunca se perdeu.
8 comentários:
Mais um texto poderoso.
Mas a parte que mais me tocou foi: "Não te canses do choro. Ele é o regresso mais fundo do que afinal nunca se perdeu."
Julgo que sim. E faz falta.
Um beijinho.
Pedro,
As ondas lavam as lágrimas ... acalmam-nos ... envolvem-nos, protegem-nos, até nos rejuvenescem ... e em cada vaga repetem vezes sem conta este ciclo ...
Um beijo carinhoso ...
É difícil dizer o que quer que seja.
Bateu-me com força...
Abraço.
... o teu post é tão oportuno, para mim. Bj
O que posso dizer?
Que cheguei. que te li duas vezes. e que mergulhei em cada palavra com todo o carinho que te tenho.
a imagem está como a cereja no bolo das tuas palavras.
um beijo
Gosto muito de ti, Pedro!
beijinhos
(diz-me como se coloca a nota
"Este blogue não permite comentários anónimos" ... por favor)
Como pode o mar ser fúria num dia e mansidão no outro
Como pode o abraço ser ainda sentido a tanta distância
Como posso eu dizer-te por outras palavras o que já sabes
Abraço-te. Tanto.
Lindíssimo o que li por aqui. Obrigada, por teres passado no meu "palco".
Beijo
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