15 de novembro de 2009

oLh0sDeMaR


Nem sempre as ondas devolvem as lágrimas...
Mas mesmo assim as praias são mantos de dor, de poetas e de navegantes da solidão.
Mesmo na rouca fúria com que te abraça
No reflexo de ti e do teu tempo
Haverá uma janela aberta para poderes descansar.
Por isso, no teu corpo quente e macio,
Não te canses do choro. Ele é o regresso mais fundo do que afinal nunca se perdeu.

8 comentários:

Filoxera disse...

Mais um texto poderoso.
Mas a parte que mais me tocou foi: "Não te canses do choro. Ele é o regresso mais fundo do que afinal nunca se perdeu."
Julgo que sim. E faz falta.
Um beijinho.

Carol disse...

Pedro,

As ondas lavam as lágrimas ... acalmam-nos ... envolvem-nos, protegem-nos, até nos rejuvenescem ... e em cada vaga repetem vezes sem conta este ciclo ...

Um beijo carinhoso ...

zmsantos disse...

É difícil dizer o que quer que seja.
Bateu-me com força...

Abraço.

Lídia disse...

... o teu post é tão oportuno, para mim. Bj

Anónimo disse...

O que posso dizer?
Que cheguei. que te li duas vezes. e que mergulhei em cada palavra com todo o carinho que te tenho.
a imagem está como a cereja no bolo das tuas palavras.

um beijo

Júlia Coutinho disse...

Gosto muito de ti, Pedro!
beijinhos


(diz-me como se coloca a nota
"Este blogue não permite comentários anónimos" ... por favor)

Maria disse...

Como pode o mar ser fúria num dia e mansidão no outro
Como pode o abraço ser ainda sentido a tanta distância
Como posso eu dizer-te por outras palavras o que já sabes

Abraço-te. Tanto.

Graça disse...

Lindíssimo o que li por aqui. Obrigada, por teres passado no meu "palco".

Beijo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...