Forte o meu rio quando corre
Inquieto na pele selvagem e quente.
Margens de uma vida que nunca morre
De um querer vagabundo em fome ardente!
Sangue o meu rio quando chama
Em verso a saudade e o vento.
Nascente de ternura, desejo que reclama
Cada novo abraço de cada novo momento!
Triste o meu rio quando chora
No espelho que separa a solidão e o leito.
Foz assim cantada, sonho que fica e se demora
Porque este rio é o manto onde me deito!
12 comentários:
Forte e inquieto o rio onde te deitas. Na solidão das noites. No sangue da vida que em ti renasce. No clarear de todas as manhãs. Abraço forte de ternura quando o rio que és desagua na foz, ao pôr do sol. Sabes-me maré vaza à tua espera, com um sorriso ardente...
Triste um ribeiro corre sem destino
De águas turbulentas, turvas, já cansado
Transporta lágrimas e sorrisos e abraços
Mas nele as crianças não vão chapinhar
E ninguém adivinha onde vai desaguar
E esse ribeiro de tão pequenino, escapa muitas vezes ao alcance do olhar
Espera, desespera pelo olhar, pelos braços... braços incapazes de se libertar e ..abraçar
Lindo o seu RIO que abraça, Pedro
Um Abraço Grande
Que poderosa corrente se revela - a medo? - sob a superfície espelhada desse Rio inclemente.
E ainda assim... demora-se o sonho: fica encalhado numa margem?
Forte, muito forte.
Bonito.
Gosto do teu rio...
Beijo meu
Som
Rio, de rir e de chorar.
Rio feito vida.
Abraço.
ler-te é uma sensação que eu gostava de te poder transmitir com palavras, mas não consigo...
talvez se eu te disser que ler-te é como estar do outro lado da rua, querer atravessar e não ter passadeira, apenas um buraco, e e aqui deste lado da rua apenas a querer dar-te um abraço. mas por muito forte que seja o meu abraço, por mito intenso que o seja, mesmo que o meu abraço seja toda eu não tenho como chegar a ti....
abraço-te.
um beijo sempre meu teu
Agora andamos numa de rios :-)
O caudal do meu aumentou...
:-(
Um beijo.
Pedro,
é bom ler-te.
sempre.
És nas tuas palavras, és nascente, água, rio, mar...
um abraço e o meu sorriso :)
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Sejamos o rio, ou a gota de àgua que nele se integra. Sejamos tudo e qualquer coisa, ou algo mais que à vida se acrescenta.
Gosto de vir aqui...
Fresco e doce, como o próprio rio, este teu poema.
Beijos
Sempre um enleio de leitura...
Um abraço!
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