Devolve-nos a força do punho erguido.
Os gritos de dentro do teu peito.
Que andamos de cravo murcho e esquecido.
Convencidos que já temos tudo mais que feito...
Devolve-nos o canto, as lágrimas dessa madrugada.
Os passos e as mãos ao teu jeito.
Que andamos de alma vazia e cansada.
Convencidos que já temos tudo mais que feito...
Devolve-nos as perguntas.
O olhar, a fome, a ternura da luta que em ti pomos.
Que andamos enganados com este encontro de coisas mais que muitas.
Sem saber quantos é que nós somos...
Devolve-nos o tempo de sermos gente.
Nesta solidão com que nos depomos.
Que andamos de futuro preso e ausente.
Sem saber quantos é que nós somos...
Devolve-nos o sangue a ferver.
Um novo acordar de paixão amena.
Que temos de nos voltar a querer!
Porque a liberdade ainda vale a pena!
Os gritos de dentro do teu peito.
Que andamos de cravo murcho e esquecido.
Convencidos que já temos tudo mais que feito...
Devolve-nos o canto, as lágrimas dessa madrugada.
Os passos e as mãos ao teu jeito.
Que andamos de alma vazia e cansada.
Convencidos que já temos tudo mais que feito...
Devolve-nos as perguntas.
O olhar, a fome, a ternura da luta que em ti pomos.
Que andamos enganados com este encontro de coisas mais que muitas.
Sem saber quantos é que nós somos...
Devolve-nos o tempo de sermos gente.
Nesta solidão com que nos depomos.
Que andamos de futuro preso e ausente.
Sem saber quantos é que nós somos...
Devolve-nos o sangue a ferver.
Um novo acordar de paixão amena.
Que temos de nos voltar a querer!
Porque a liberdade ainda vale a pena!
8 comentários:
Tudo o que eu gostaria de dizer, sobre Abril, está aqui. Tudo ou quase tudo...
Muito bem escrito!
Parabéns
Óptimo, foi como se eu escrevesse, aquilo que o Pedro escreve tão bem!...
ABRIL SEMPRE!
Para si um cravo vermelho.
Manuela
Que Abril nos devolva ao principio, recomeçar tudo com a mesma verdade e pureza, e que tudo não volte a perder-se pelo caminho, porque o sangue que ainda ferve é de uma nobreza revoltada.
Onde estão os ideais que fizeram Abril acontecer?!
Te ofereço um cravo de Abril, porque tu amas e ainda acreditas!
Quantos fomos, quantos somos
importa que a cada instante
todos juntos lado a lado
tenhamos a força bastante
Quantos desceram a avenida
mais uma vez neste novo dia
importa a certeza do grito
e o punho erguido com alegria
Temos ainda o sangue a ferver
e recomeçaremos o tudo e o mais
ainda que sejamos bastantes
nunca seremos demais!
Junto-me a ti, Pedro. A liberdade vale sempre a pena!
Abraço-te, tanto!
Cada linha merecia um comentário...
Mas seria um verdadeiro turbilhão.
Emocionada, calo-me.
Um beijo.
É preciso...acordar, recordar, relembrar, recomeçar...SEMPRE!!!
"..Porque a liberdade ainda vale a pena!..."
LÍNDISSIMO, Pedro
(como sempre)
Abraço GRANDE.
Um sentimento que partilho em absoluto, neste "acordar"
Um beijo
Amigo,
Partilho absolutamente dos sentimentos que transmitiu no seu expressivo poema!
A sociedade anda como que "adormecida" e este "acordar" é fundamental!
Abril sempre!
Um beijinho.
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