A saudade é um pedaço de pele que fica marcado
Sempre que os olhos se fazem mar
Pequeno incerto, mais que o tempo passado
Que faz tremer os beijos e os abraços
Que choram por todo o lado
Soltos aos ventos, aos lagos, mas sempre aos pedaços
Só para correr sem nunca se afastar...
A saudade é um poema que se faz vulcão
Nas lágrimas que pintam cada onda que vem
Aninhar-se no manto da solidão
Que veste de gala só para se cantar
Que chora um rio sem nunca desaguar
Na corrente de tudo o que peito tem.
Cada saudade assim cantada, no tricotear solto de uma amarra
Fica para sempre no tempo sem fim
Porque saudade só é saudade quando se agarra
Nos passos que um dia se fizeram jardim!
Sempre que os olhos se fazem mar
Pequeno incerto, mais que o tempo passado
Que faz tremer os beijos e os abraços
Que choram por todo o lado
Soltos aos ventos, aos lagos, mas sempre aos pedaços
Só para correr sem nunca se afastar...
A saudade é um poema que se faz vulcão
Nas lágrimas que pintam cada onda que vem
Aninhar-se no manto da solidão
Que veste de gala só para se cantar
Que chora um rio sem nunca desaguar
Na corrente de tudo o que peito tem.
Cada saudade assim cantada, no tricotear solto de uma amarra
Fica para sempre no tempo sem fim
Porque saudade só é saudade quando se agarra
Nos passos que um dia se fizeram jardim!
3 comentários:
a saudade chega a não ter tradução.
é um buraco... doi. é preciso agarrar...
beijo Pedro.
Tão partilhada, a Saudade, não é?
Tão negada, repudiada, tão dentro de nós....
Lindo!
A saudade é uma segunda pele que vestimos. Que nos asfixia, por vezes. Que nos faz em rio, outras.
A saudade é um aperto que nos dói no coração. Que corre nas nossas veias. Que vive dentro de nós, sempre.
A saudade é um mar imenso que engulo para te tragar. Que eu devolvo em cada maré de ir, para te recolher na maré de vir.
E que vives em mim, como um abraço. Para sempre.
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