Restam-me as flores do caminho para te acompanhar
Um poema cantado de mansinho só para te ver chegar
Abrigado ninho que nunca se consegue calar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Restam-me as lágrimas de linho do teu manto de aconchegar
O ventre fecundo de dor e carinho com que me faço trovejar
Grito em chaga, rosa e espinho de aroma a pele de desejar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Restam-me os passos banhados a vinho de tanto se tragar
A saudade feita moinho de cada vez que o silêncio se faz ecoar
A viagem vagabunda em desalinho sem rumo a soar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Resta-me um dia apenas um pelourinho e chorar
O tempo em que escrevinho a ficar a ficar a ficar...
Eterno mel e pergaminho, em fuga de nunca se escapar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Ainda não sei viver sem ti.
Um poema cantado de mansinho só para te ver chegar
Abrigado ninho que nunca se consegue calar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Restam-me as lágrimas de linho do teu manto de aconchegar
O ventre fecundo de dor e carinho com que me faço trovejar
Grito em chaga, rosa e espinho de aroma a pele de desejar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Restam-me os passos banhados a vinho de tanto se tragar
A saudade feita moinho de cada vez que o silêncio se faz ecoar
A viagem vagabunda em desalinho sem rumo a soar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Resta-me um dia apenas um pelourinho e chorar
O tempo em que escrevinho a ficar a ficar a ficar...
Eterno mel e pergaminho, em fuga de nunca se escapar
Sei que vou morrer sozinho, mas que seja em frente ao mar!
Ainda não sei viver sem ti.
8 comentários:
Saberás algum dia?
Saberei algum dia?...
Não sei...
Partilho a lágrima que me fizeste chorar.
Nem daqui a quarenta anos saberás.
Mas eu já volto... porque agora não vejo nada.
Beijo-te.
Pedro,
Com emoção, te leio
e deixo o meu abraço.
beijinhos
mariam
Meu querido amigo,
Permita-me que o trate assim.
Fiquei muito emocionada ao ler o seu poema (ainda não sei viver sem ti)em letrinha bem pequenina e que me tocou profundamente, muito, muito, muito...
Um beijinho do coração lhe deixo.
Ailime
Pedro
Fiquei e fiquei e fiquei...Emocionada!
LINDO,Emotivo...Demais!
Abraço GRANDE
Já voltei dezenas de vezes, mas continuo sem palavras. E continuo a querer ficar a ficar a ficar... sabendo que nunca morrerás sozinho, só não sei se frente ao mar.
Do resto não saberás. Por muito tempo...
Abraço-te.
..."Veste a mais garrida saia
Se eu morrer no mar alto
Ó linda
E eu quero ver-te na praia"...
(o resto nem vou comentar. Eu sei que dói...)
Um beijo, Pedro.
E nunca vais saber... apenas vais mais tarde entender o que é uma ausência acompanhada de muito amor.
Beijo Pedro
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