19 de setembro de 2010

AbRaÇoDaSaUdAdE


Basta um toque. Um leve aperto em grito de tempestade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta uma palavra. Uma flor colorida deste lado da grade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta um desejo. Um fogo que não se apaga pela idade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta uma lembrança. Uma gargalhada nervosa na fragilidade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta um sonho que não morre. Um passo seguro à espera na cidade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta um nome sempre presente. O sussuro do vento na eternidade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta o mar cheio de água. O ir-e-vir entre o todo e a metade
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...
Basta assim. E mais. E diferente. E sempre. E tudo como se fosse novidade!
Quando o teu abraço tem a força da tua saudade...

6 comentários:

Filoxera disse...

Basta que continues a escrever assim, neste ir e vir entre o todo e a metade para que continue a ler-te como quem colhe nas tuas palavras a essência da verdade.

Lindo, Pedro!
E a foto também é fabulosa.
Beijo.

M(im) disse...

Saudade.
Como a dizes bem, Pedro.
Como a escreves quase perfeita.
Assim quase se deseja....
Beijo

Maria disse...

Basta um pensamento. Basta um olhar. Basta sabermo-nos. Porque o teu abraço tem sempre a força da saudade.

Abraço-te, tão forte.

OUTONO disse...

Fujo...nesta palavra...por ti dita.
Escondo-me...face à beleza deste escrever...que embalas com saudade!

Um abraço!

Anónimo disse...

Saudades... que se matam naquele abraço.
Saudades que só um abraço cala.
abraço é o silêncio a sorrir entre duas pessoas...

Abraço-te.

João de Jesus disse...

Não se pode deixar de elogiar a originalidade deste tema,tão por Nós Portugueses conhecedores,e de tal,unicos criadores,pois noutra outra lingua não existe tradução para a palavra saudade... Os meus Parabéns pela contextualização... Abraço...João de Jesus

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...