Solta-se a pantera no tempo inquieto
Perde-se o silêncio, o sossego, a razão do presente.
A minha mão foge no abraço pesado e secreto
Com que se pintam os ventos de um calor ainda quente...
Depois, ao amanhecer sem nada no colo
O rosto longe, em viagem de uma outra era
Morre mais um pouco. Só e sem consolo
De um dia ter sido rio a lágrima da pantera
Perde-se o silêncio, o sossego, a razão do presente.
A minha mão foge no abraço pesado e secreto
Com que se pintam os ventos de um calor ainda quente...
Depois, ao amanhecer sem nada no colo
O rosto longe, em viagem de uma outra era
Morre mais um pouco. Só e sem consolo
De um dia ter sido rio a lágrima da pantera
3 comentários:
- Pequena pantera, não te quero ver chorar.
- Mas não vês que estou perdida?
- Vem ao meu colo e deixa-me secar-te as lágrimas.
E lá foram os dois, vento e pantera, à descoberta da vida.
(que raio de comentário...)
Belo o poema. Belo o comentário da Maria.
Resta-me guardá-los, aos dois, e ficar muito quieto no meu canto...
Beijos e abraços.
e a pequena pantera secou a lágrima feita rio... no calor que encontrou no teu abraço e depois o vento empurrou-os pois era preciso dar o 1º passo para se iniciar a caminhada!
e foi assim...
beijos
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