Deixo-me perder no embalo do Sol
Quando abandono os meus olhos ao destino
Trago a pele como o mar, um manto eterno, espelho de mim
Trago a voz como as ondas, um grito solto perdido e sem fim
Trago o abraço como o cheiro das algas, dançando nos sonhos de tanto
Trago-me apenas... no regaço que faço e desfaço, como um pranto...
Deixo-me ficar no embalo do Vento
Quando a saudade é tudo o que tenho
Um manto de pele sedenta
Um grito de voz que arde
Sonhos de abraços que nem sempre a distância aguenta
Prantos que meu regaço aconchega e que às vezes afugenta
Mais que um beijo, mais que um caminho
Trago-te apenas... e não estou sozinho!
6 comentários:
Doce e manso é o teu embalo e fortes as palavras que aqui deixas.
Hoje deixo-te apenas uma leve aragem. Há dias assim...
Há uma palavra...que escreve...amor, no interior da saudade mar...
Há um enleio...que agita a alma...no amor da saudade...
Há uma palavra...que não está sozinha...porque o Sol é parágrafo infinito!
Porque se pode ter tão mais não se tendo quase nada...
Belíssimo, Pedro!
Deixei-me embalar....
Pedro,
embala-te o mar, o vento e o regaço e o sonho... embalas-nos...
Hoje, com mais tempo, vim 'ler-te'... MARAVILHOSA ESCRITA (como sempre)
Saio daqui mais rica...
Obrigada.
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
Amigo,
Muito belo e envolvente o que escreve ditado pelo seu lindo coração.
Beijinhos,
Ailime
embalas-me?
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