
Canto uma lágrima quente Pousada na minha mão Fonte de uma saudade que corre ardente De um passado que desagua tão presente Que um dia me assaltou o coração... Esse dia, tão vivo em mim, abriu essa janela A que chamamos morte ou vida E eu, que nunca fiz a despedida Não a farei: Porque, minha mãe mais bela Fazes-me falta para respirar. E é por isso que nunca paro de cantar! Por todos os mares que ainda não descobri. "Só para dizer que consegui!"
2 comentários:
O último verso está-me agarrado à pele. Para sempre, já que faz parte de mim. De nós.
Chovo contigo num abraço que ninguém poderá separar. Sei que me sentes como eu te sinto neste momento.
Queria tanto que estivesses aqui...
Há o tempo que corre e o tempo suspenso.
Da janela deste tempo suspenso, a tua mãe vê-te respirar, ouve-te cantar e assiste a tudo o que consegues. Sempre.
Um beijo, Pedro.
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