19 de agosto de 2011

sEnTiR

Sentir a pequenez do Homem dentro de si próprio. Tão gigantesca inquietação que consome e explode a todo o momento. Sem controlo. Sentir o corpo voar e perder-se no tempo. Deixar o vento passar, ele que nunca passa e morre cá dentro e volta a nascer como um vulcão sempre aceso e pronto transformar-se num jardim de mar ou num inferno de cardos. Sentir a vida a correr como um fogo que vai passando perto e longe de tudo e de todos. O meu coração é um manto carregado que nunca sossega. A minha voz uma maré eterna de sonhos e saudades. Os nomes das minhas mãos, abraços que me dou a cada sentir. Sentir...
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3 comentários:

Maria disse...

De me cortar a respiração. E as palavras. Nomes das tuas mãos...
Volto depois. Deixo um abraço. E sinto!

Maria disse...

Saber o Momento que é uma Vida na eternidade do Tempo. Saber do corpo que me espera e me abra em flor. Saber do amor renovado a cada noite. E do vento que me sopra no cabelo. Saber que o mar está ali e o cheiro a sargaço vem ter comigo. Saber que a vida se pode transformar num vulcão. E que o fogo se acende a cada abraço por dar. E que a saudade fica sempre por matar. Saber que o que sinto não se pode explicar. E que o meu coração apenas sabe amar. Saber...

Sinto-te tanto, com mar entre nós...

Abraço-te.

Anónimo disse...

é assim que me sinto quando estou no "meu" Gerês" é a grandiosidade da paisagem, da natureza, aquela imensidão toda coberta de verde que me faz ver a minha pequenez...
é lá que sinto tudo o que dizes e nem sempre o sei dizer.

bjo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...