6 de agosto de 2011

aRmAdAdEmIm


Abre-se o mar ao dia
No horizonte dos sonhos e das viagens
Poema embrulhado
Canção perdida
Gota de um calor que não enferruja...
Abre-se o dia ao mar
Na calmaria da eternidade
Grito inquieto nos silêncios
Vento que se deseja mais que sempre
Armada de mim
Nos cheiros que o meu corpo mistura
Aos poucos
Devagar
A medo
Talvez
Só para ficar...

1 comentário:

Maria disse...

Abriu-se a noite ao luar
Cansada de tanto navegar
Em todas as marés de ir
Esperando a volta do vir
Nos ombros todo o cansaço
De quem não cheira o sargaço
Mas que sabe amar o mar
Como quem ama um olhar
Na corrente sempre a seguir
Os caminhos de ir e vir
Com o corpo feito em pedaços
E o coração cheio de abraços...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...