29 de setembro de 2011

0mEuLuGaR

Não me devolvas o silêncio se tens um grito no peito
Não corras na praia para longe, não.
Há um caminho de flores que nunca será desfeito
Nem no azul do mar, nem no tudo da solidão.

Não me entregues a dúvida se tanto há a dizer
Em cada esquina de um casulo pintado p'la nossa mão.
Deixa que chova na terra e que nunca pare de ferver
Nem no azul do mar, nem no tudo da solidão.

Regressa pelo tempo dos sorrisos... só assim vale a pena
A jaula dos sonhos é uma viagem em contramão
Por isso o meu lugar é esse, junto ao Sena
Perto do azul do mar e do tudo da solidão!




1 comentário:

Ailime disse...

Amigo,
Sempre belo, celestial no seu modo de escrever poesia.
Sublimes palavras saídas da alma.
Obrigada.
Bj.
Ailime

oTeMp0

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