14 de dezembro de 2012

cHaMoArY

Para onde corre tanta gritaria, tanta revolta?
Para onde, no meio de poemas e canções
Que o povo ainda sabe de cor?
Avenidas e punhos fartos, de calos e caminhos...
Lágrimas e rugas como marcas de pele tatuadas
Nos rostos das memórias futuras...
Cegueira?
Vê-se tão pouco ao longe! 
Passos cansados e seguros juntos à tua voz
Que me enche este peito já frio
Do calor que ainda mora aqui:
Este das portas que abril abriu
No embalo fraterno da tua luta, Ary!
Para onde corre tanta gritaria, tanta revolta?
Para onde, no meio de poemas e canções
Que o povo ainda sabe de cor?
Avenidas e punhos fartos, de calos e caminhos...
Lágrimas e rugas como marcas de pele tatuadas
Nos rostos das memórias futuras...
Cegueira?
Vê-se tão pouco ao longe! 
Passos cansados e seguros juntos à tua voz
Que me enche este peito já frio
Do calor que ainda mora aqui:
Este das portas que abril abriu
No embalo fraterno da tua luta, Ary!
Para onde corre tanta gritaria, tanta revolta?
Para onde, no meio de poemas e canções
Que o povo ainda sabe de cor?
Avenidas e punhos fartos, de calos e caminhos...
Lágrimas e rugas como marcas de pele tatuadas
Nos rostos das memórias futuras...
Cegueira?
Vê-se tão pouco ao longe! 
Passos cansados e seguros juntos à tua voz
Que me enche este peito já frio
Do calor que ainda mora aqui:
Este das portas que abril abriu
No embalo fraterno da tua luta, Ary!
Para onde corre tanta gritaria, tanta revolta?
Para onde, no meio de poemas e canções
Que o povo ainda sabe de cor?
Avenidas e punhos fartos, de calos e caminhos...
Lágrimas e rugas como marcas de pele tatuadas
Nos rostos das memórias futuras...
Cegueira?
-se tão pouco ao longe
Passos cansados e seguros juntos à tua voz
Que me enche este peito já frio
Do calor que ainda mora aqui:
Este das portas que abril abriu
No embalo fraterno da tua luta, Ary! 
Para onde corre tanta gritaria, tanta revolta?
Para onde, no meio de poemas e canções
Que o povo ainda sabe de cor?
Avenidas e punhos fartos, de calos e caminhos...
Lágrimas e rugas como marcas de pele tatuadas
Nos rostos das memórias futuras...
Cegueira?
Vê-se tão pouco ao longe
Passos cansados e seguros juntos à tua voz
Que me enche este peito já frio
Do calor que ainda mora aqui:
Este das portas que abril abriu
No embalo fraterno da tua luta, Ary!

3 comentários:

Maria disse...

Que grito..........
que arrepio......
que me faço rio.......

Abraço-te.

Ailime disse...

Lindo, lindo amigo e muito tocante. Muito obrigada por me proporcionar momentos poéticos de tão elevada qualidade. Bjs Ailime

OUTONO disse...

...como sempre...teces apelos leitura...belos.

Abraço de boas festas!
JLO

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...